Sempre admirei as pessoas autoconfiantes. Aquelas que tem certeza que são boas no que fazem e agem sem medo do que os outros vão pensar. Me inspiro tanto nesse tipo de pessoa que sei que pareço uma delas. Mas vou contar um segredo, nem sempre me sinto assim.
A verdade é que a maioria das pessoas incríveis que conheci sofrem ou já sofreram da Síndrome do impostor. Se você não sabe o que significa, esse traço de comportamento é caracterizado por:
- Sentimento de inadequação: como se alguém fosse descobrir em algum momento que você é uma farsa.
- Dificuldade de aceitar elogios: ao escutar, sempre responde que não é pra tanto, ou a pessoa está exagerando, ou é simples fazer o que você faz.
- Workaholic: acumula milhares de atividades e fica sempre sobrecarregado para garantir que é um bom profissional.
- Pode ser muito mais: tem consciência que é capaz de fazer projetos mais incríveis, e fica procrastinando e adiando sem motivos relevantes.
- Pedido de aprovação: encontra formas sutis de pedir o aval das pessoas para fazer o que deseja, em stories, com amigos e colegas de trabalho.
- Deixa projetos pela metade: vai criando um monte de atividades e não consegue finalizar nada.
Resolvi trazer este tema para vocês na coluna da hoje, por dois motivos: primeiro deles é que tenho certeza que grande parte de quem acompanha o GAE® possui pelo menos uma dessas caraterísticas – me conta se é o seu caso? Quero saber!
E o segundo, porque eu já passei por isso. E vou te contar, passo até hoje em alguns momentos. Preciso me policiar todos os dias para não permitir que a síndrome do impostor me impeça de ir em frente e alçar voos maiores.
Segundo um estudo realizado pela psicóloga Gail Matthews, da Universidade Dominicana da Califórnia, nos Estados Unidos, essa síndrome atinge, em menor ou maior grau, 70% dos profissionais bem-sucedidos, e a maioria são mulheres. Por isso, estou aqui para te convidar a ter #atitudemocional® e, junto comigo, vencer essa síndrome que te impede de ser quem você pode.
Vou te contar o que eu tenho feito para vencer esses pensamentos depreciativos dentro de mim, baseado no Método Coaching de Atitude®, e espero te ajudar:
- Olhar para trás: retomar minha história e tudo que já realizei, me ajuda a reconhecer quem eu sou.
- Olhar para o futuro: ter clareza sobre onde quero chegar, independente dos obstáculos que vão aparecer.
- Separar a realidade do ego: relacionar os fatos e ter em mente o impacto que meu trabalho tem na vida de pessoas reais.
- Estar em contato constante com seu por quê: saber seu propósito de vida é fundamental para persistir e caminhar todos os dias.
- Buscar mentores: ter pessoas mais experientes que você te ajudar a perceber o que já é bom e o que ainda precisa construir, sem tornar-se melhor ou pior, apenas em movimento direcionado.
Agora a decisão é com você: passar a vida inteira com a síndrome do impostor ou sair da zona de (des)conforto e se permitir ter atitude em todas as áreas da sua vida.
Vamos agir?
Zora Viana
Criadora do Método Coaching de Atitude®
CEO da Universidade Corporativa Atitude Emocional.